10 de Maio, 2024

O que aconteceu com o seu corpo após 18 horas de tortura física e psicológica sofridos no corpo humano de Cristo.

Imparcialmente de sua fé, de seu ateísmo e até mesmo de seu ceticismo, existiu um homem a mais de 2000 anos atrás que separou o calendário, que trouxe uma mensagem para a humanidade. Relíquias e manuscritos encontrados nos últimos anos têm ajudado arqueólogos e cientistas a compreender com mais detalhes a vida de Jesus “homem”, o Filho de Deus encarnado, com sentimentos, dores e necessidades.   

Falar sobre Jesus é entrar dentro da história, arqueologia, ciência e teologia, que muitas das vezes ou todas as vezes se embatem dentro de contextos, fé, indícios e até mesmo achismos, todavia, o fato de que este nome mudou a humanidade é sem dúvida uma afirmação entre Judeus, Cristãos, Ateus e Especialistas, mesmo sendo positivamente ou não.

Porém vamos trazer a imparcialidade de um estudo do médico legista americano Frederick Zugibe, um dos mais conceituados peritos criminais em todo o mundo e professor da Universidade de Columbia, Zugibe escreveu três livros e mais de dois mil artigos sobre esse tema, o médico que também é católico, passou em torno de meio século estudando os resultados daquele dia em que o Salvador do Mundo foi Morto pelos pecados da humanidade (Teologia), ou uma morte política (Antropologia), como afirma o historiador André Leonardo Chevitarese, autor de, entre outros, Jesus de Nazaré: Uma Outra História, e professor do Programa de Pós-Graduação em História Comparada do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Causa Mortis Jesus  

Vamos as hipóteses da morte clínica  de Jesus:  Jesus morreu antes de ser suspenso na cruz? Morreu no momento em que lhe cravaram uma lança no coração? Morreu de infarto?

Para chegar ao resultado o médico Frederick Zugibe trabalhou empiricamente e cientificamente, construiu uma Cruz de madeira nas medidas correspondentes dos contextos históricos de 2,34 metros por 2 metros, selecionou voluntários para serem suspensos, monitorou eletronicamente cada detalhe – tudo com olhos e sentidos treinados de quem foi patologista-chefe do Instituto Médico Legal de Nova York durante 35 anos.

Suor de sangue

Iniciando no Monte das Oliveiras, uma descrição feita por Lucas que era médico, fala sobre que “o seu suor se transformou em gotas de sangue que caíram ao chão”, esse fenômeno se chama hematidrose, raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico. As veias das glândulas sudoríparas se comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao suor que é expelido pelo corpo.

Sofrimento físico e mental

Fala-se sempre das dores físicas de Jesus, mas o seu tormento e sofrimento mental, segundo o autor, não costumam ser lembrados e reconhecidos pelos cristãos: “Ele foi vítima de extrema angústia mental e isso drenou e debilitou a sua força física até a exaustão total.” Zugibe cita um trecho das escrituras em que um apóstolo escreve: “Jesus caiu no chão e orou.” Ele observa que isso é uma indicação de sua extrema fraqueza física, já que era incomum um judeu ajoelhar-se durante a oração. A palidez com que Cristo é retratado enquanto está no Jardim das Oliveiras é um reflexo médico de seu medo e angústia: em situações de perigo, o sistema nervoso central é acionado e o fluxo sanguíneo é desviado das regiões periféricas para o cérebro, a fim de aguçar a percepção e permitir maior força aos músculos. É esse desvio do sangue que causa a palidez facial característica associada ao medo.

Açoites

Após a condenação, Jesus é violentamente açoitado por soldados romanos por ordem de Pôncio Pilatos, o prefeito de Judéia. Para descrever com precisão os ferimentos causados pelo açoite, Zugibe pesquisou os tipos de chicotes que eram usados no flagelo dos condenados. Em geral, eles tinham três tiras e cada uma possuía na ponta pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na chamada Lei Mosaica), o que equivale na prática a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As consequências médicas de uma surra tão violenta são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios. “A vítima era reduzida a uma massa de carne, exaurida e destroçada, ansiando por água”, diz o legista.

Coroa de Espinho

Depois dos açoites e inúmeras investidas de soldados romanos e judeus, lhe foi colocado uma coroa de espinho na cabeça, já com o corpo debilitado após as torturas e açoites, causando sangramento no couro cabeludo, na face e na cabeça.

O que essa coroa provocou no organismo de Cristo? Os espinhos atingiram ramos de nervos que provocam dores lancinantes quando são irritados. A medicina explica: é o caso do nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo são descritas como as mais difíceis de suportar – e há casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las.

Qual planta foi usada para fazer essa coroa?

Em busca de precisão científica, Zugibe foi a museus de Londres, Roma e Jerusalém para se certificar da planta exata usada na confecção da coroa. Entrevistou botânicos e em Jerusalém conseguiu sementes de duas espécies de arbustos espinhosos. Ele as plantou em sua casa, elas brotaram e cresceram. O pesquisador concluiu então que a planta usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheiro-de-cristo sírio, arbusto comum no Oriente Médio e que tem espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo.

A Cruz

Após todos esses sofrimento e sua “coroação” com os espinhos, ele fez o caminho para o calvário, amarraram nos ombros de Jesus a parte horizontal de sua cruz (cerca de 22 quilos) e penduraram em seu pescoço o título, placa com o nome e o crime cometido pelo crucificado (em grego, crucarius).

A Crucificação

Ao chegar ao local de sua morte, as mãos de Jesus foram pregadas à cruz com pregos de 12,5 centímetros de comprimento. Esses objetos perfuraram as palmas de suas mãos, pouco abaixo do polegar, região por onde passam os nervos medianos, que geram muita dor quando feridos. Já preso à trave horizontal, Cristo foi suspenso e essa trave, encaixada na estaca vertical. Os pés de Jesus foram pregados na cruz, um ao lado do outro, e não sobrepostos – mais uma vez, ao contrário do que a arte e as imagens representaram ao longo de séculos. Os pregos perfuraram os nervos plantares, causando dores lancinantes e contínuas.

As dores de Jesus pregado na Cruz

Preso à cruz, Cristo passou a sofrer fortes impactos físicos. Para conhecê-los em detalhes, o médico legista reconstituiu a crucificação com voluntários assistidos por equipamentos médicos. Os voluntários tinham entre 25 e 35 anos e o monitoramento físico incluiu eletrocardiograma, medição da pulsação e da pressão sanguínea. Eletrodos cardíacos foram colados ao peito dos voluntários e ligados a instrumentos para testar o stress e os batimentos cardíacos. Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiram fortes cãibras, adormecimento das panturrilhas e das coxas e arquearam o corpo numa tentativa de esticar as pernas.

As três teorias da causa da morte

Por asfixia, ruptura do coração e choque traumático e hipovolêmico.

Ao final o Dr. Zugibe faz o que chama de “sumário da reconstituição forense”. E chega à definitiva causa mortis de Jesus, em sua científica opinião: “Parada cardíaca e respiratória, em razão de choque traumático e hipovolêmico, resultante da crucificação.”

O Ato de Jesus

O que muitos talvez não esperem como resposta, é que inevitavelmente Jesus teve uma morte terrível, um ato de amor, mesmo que você considere pelo lado político, não existe indícios que ele fez algo de errado, suas palavras e ações foram direcionadas em prol ao amor, pelo lado religioso a sua entrega foi completa pela salvação de seres imerecedores, não obstante, a vida de Jesus nos traz ensinos profundos e reflexões, mesmo que não creia Ele entregou a sua vida por nós e existe uma promessa de que um dia Ele voltaria, e essa continua sendo a esperança daqueles que creem no Senhor Jesus (grifo autor da página).

“Em nenhum momento meu livro contradiz as escrituras. Os meus estudos só reforçaram a minha fé em Deus”, diz o legista Zugibe

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1 thought on “Saiba como foi a morte de Jesus fisiologicamente segundo a ciência.

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