10 de Maio, 2024

Cada um dos biomas brasileiros tem o seu “mais”: a Amazônia é o mais extenso, o Cerrado é o mais severo; a Caatinga, o mais exclusivo; o Pampa, o mais esquecido.

A Mata Atlântica acumula “mais”, já que é o mais populoso, o mais povoado, o mais explorado e, em consequência disso, o mais ameaçado. Após 500 anos de ocupação, a Mata Atlântica passou por mudanças drásticas – mais profundas no século XX – que reduziram sua cobertura a menos de 10% do original.

Mata Atlântica

A mata Atlântica compreende oito bacias hidrográficas que são responsáveis por 70% da população brasileira e fazia parte do bioma de 17 estados brasileiros e tinha aproximadamente 1.300.000 km² (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe). Hoje, restam apenas 102.012 km². Devido a alta densidade populacional e ações antropicas, a mata atlântica passa por um alto grau de degradação, e já reduziu 10% da sua cobertura original. Apesar dos esforços de proteção, a perda e fragmentação dos habitats, caça e extração predatória de produtos florestais etc.

Bioma Amazônico

Maior bioma brasileiro, sua rica biodiversidade da fauna e flora surpreendem todo o planeta por possuir espécies únicas que só existentes por aqui. É uma das poucas áreas florestais que abriga em torno de 1/4 de espécies terrestres do planeta. A biodiversidade Amazônica é fundamental para todos os sistemas globais pois possui influencia no ciclo global de carbono além de possuir um sistema biodiverso que representa soluções para um conjunto de desafios biológicos e podem gerar benefícios para toda a humanidade. O bioma Amazônico sofrem muitas ameaças, não somente pala ação do homem. O desenvolvimento de bioeconomia sustentáveis podem ser uma solução para um de vários fatores que oferecem risco a biodiversidade Amazônica.

Bioma Pantanal

O Pantanal é a maior área úmida de água doce do mundo e por isso é chamado como ‘Reino das águas’, seu bioma é o mais preservado do mundo chegando a 80% de sua cobertura original. Está presente no Brasil, na Bolívia e no Paraguai. Sua diversidade é constituída por 1000 espécies catalogadas de animais e aproximadamente mais de 2.000 espécies de plantas. Uma das características importantes dessa região são comunidades tradicionais, como os povos indígenas e quilombolas, que fazem parte da cultura pantaneira.

Bioma do Cerrado

Reconhecido como um hotspot global de biodiversidade, o Cerrado destaca-se pela abundância de espécies endêmicas (ou seja, que só existem naquela região), abrigando aproximadamente 12.070 espécies de plantas nativas já descritas, 35% são exclusivas do bioma do Cerrado. É o segundo maior Bioma do Brasil e sua vegetação é composta de árvores de tronco toros e espessos, além de gramíneas e arbustos. É conhecido como Savana Brasileira e possui alto potencial aquífero.

Bioma do PAMPA

A biodiversidade da flora da região dos pampas é estimada com aproximadamente 3.000 espécies de plantas como: Campos nativos, matas e afloramentos rochosos. A vegetação é composta por gramíneas e plantas rasteiras, embora possua árvores e pequenos arbustos, eles são encontrados em minoria e de maneira espessa. É considerado um bioma ‘novo’ pois só foi reconhecido em 2004 por conta da sua belíssima paisagem que é composta por campos, matas ciliares e banhados. Os pampas apresentam um clima subtropical frio, sendo a temperatura média anual de 19°C. As quatro estações do ano são bem definidas.

A Biodiversidade do Brasil é umas das mais diversificadas do mundo.

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