12 de Maio, 2024
(Foto: Nasa / Divulgação)

Utilizando a técnica de microlente gravitacional, foram usadas duas equipes que usaram dados do Hubble em suas investigações – uma liderada por Kailash Sahu, do Space Telescope Science Institute em Baltimore, Maryland; e o outro por Casey Lam, da Universidade da Califórnia, Berkeley.

Este Buraco Negro isolado está a 5.000 anos-luz da Terra e a uma velocidade de 160 mil K/h na parte do espiral de Carina-Sagitário, a técnica que foi utilizada consiste em observar a amplificação de brilho de uma estrela de fundo (chamada de fonte), devido à passagem de um objeto (denominado lente) entre o observador e a fonte. A lente deforma o espaço-tempo ao seu redor e a luz da fonte sofre então uma deflexão, gerando assim um aumento do seu brilho para o observador.

Sobre Buracos Negros

Um Buraco Negro é uma região do espaço com um campo gravitacional tão intenso que nem mesmo a  luz consegue escapar, cientistas estimam que exista mais de 100 milhões de Buracos Negros vagando entre as estrelas da Via Láctea.

De acordo com a teoria da Relatividade geral de Einstein corpos de massas muito grandes produzem deformações no espaço-tempo. Essa deformação é a responsável pela grande aceleração gravitacional em direção ao centro desses corpos.

Além disso, a grande deformação do espaço-tempo torna-o curvo, de forma que a luz que se propaga nas proximidades dos buracos negros não percorre uma linha reta, mas sim uma trajetória curvilínea, pois o próprio espaço na região está deformado, dando origem a um fenômeno chamado de lente gravitacional.

Fonte: Agência Brasil

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